É comum ver em Olinda alguns grupos reunidos jogando capoeira, seja no Alto da Sé, na praia... mas quando fui pra Barcelona, não imaginei ver, ainda mais durante a primeira caminhada para Iemanjá na cidade Catalã. Era como estar em casa.
Já tinha o projeto Veste Branco em andamento, e fotografei as rodas de capoeira porque faziam parte daquele cortejo, que em alguns momento era parado pra algumas pessoas de grupos de capoeira formado por brasileiros e espanhóis da cidade.
É interessante ver a ginga, facilmente conseguia perceber, pela forma do jogo, quem era brasileiro, e quem não.
Quando voltei e olhei as imagens com calma, algumas era meio abstratas, os corpos pareciam amórficos, pernas longas como Abapuru de Tarcila do Amaral, e quis experimentar mais dessa outra forma de ver o corpo. Seja ele múltiplo, ou descontruído, cortado, recriado.
Então gostaria de compartilhar algumas dessas imagens, e seus desdobramentos.