O que flui e o que fica.
Entre o leve e o peso.
Entre a memória e o vazio.
Entre a água e o concreto.
A lama.
Arquitetura de uma memória em ruínas,
Como cores que resistem no vazio do que sobra;
No que resta.
A água não constrói, molda.
Procura se encaixar por onde passa.
A água flui.
A memória, o vazio, a lama,
O concreto e a fotografia ficam.
São rastros… são marcas.
O homem constrói a futura arquitetura da destruição,
Arquitetura de resistência.
Novas percepções do espaço são tomadas
E novos limites são impostos,
Desta vez pela natureza, ao invés das mãos do homem.
Palmares. Uma cidade destruída pelas águas.
Em novembro de 2010, a cidade de Palmares, localizada na Zona da Mata Sul de Pernambuco, se recuperava de uma das maiores enchentes da história do estado. O grande volume das chuvas causou o transbordamento do rio Una que passa pela cidade e levou a casa, a vida e o comércio de muita gente; A cidade foi uma das mais atingidas, e ver tudo destruído pelo mais fluido dos elementos da natureza era impressionante.O nome da cidade que pra muitos soa familiar, é uma homenagem ao Quilombo dos Palmares, local de resistência histórica, liderado por Zumbi dos Palmares, e que ficava no entorno da cidade que posteriormente ganha esse nome. Um lugar de resistências, agora ocupado pelo vazio; um espaço cheio de memória, de histórias, de vidas, e que agora só ficou o rastro.Que histórias esse lugares e as pessoas que ali viviam tem como memória? Talvez uma memória em ruínas que é reconstruída sob novos espaços-memórias, ressignificando-os Que histórias esse lugares e as pessoas que ali viviam tem como memória? Talvez uma memória em ruínas que é reconstruída sob novos espaços-memórias, ressignificando-os.
Lo que fluye y lo que queda.Entre ligero y pesado.Entre la memoria y el vacío.Entre el agua y el hormigón.El barro.Arquitectura de una memoria en ruinas,Como colores que resisten en el vacío de lo que queda;En lo que queda.El agua no construye, da forma.Intenta encajar dondequiera que vaya.El agua fluye.El recuerdo, el vacío, el barro,Lo concreto y la fotografía quedan.Son huellas… son marcas.El hombre construye la futura arquitectura de destrucción,Arquitectura de resistencia.Se toman nuevas percepciones del espacio.Y se imponen nuevos límites,Esta vez por la naturaleza, en lugar de por las manos del hombre.Palmares. Una ciudad destruida por el agua.<br>En noviembre de 2010, la ciudad de Palmares, ubicada en la Zona da Mata Sul de Pernambuco, se recuperaba de una de las mayores inundaciones de la historia del estado. El gran volumen de lluvia provocó que el río Una que pasa por la ciudad se desbordara y se llevó las viviendas, la vida y los negocios de muchas personas; La ciudad fue una de las más afectadas y ver todo destruido por los elementos más fluidos de la naturaleza fue impresionante. El nombre de la ciudad, que a muchos les suena, es un homenaje al Quilombo dos Palmares, un lugar de resistencia histórica liderado. obra de Zumbi dos Palmares, y que se ubicaba en los alrededores de la ciudad que luego recibió su nombre. Un lugar de resistencia, ahora ocupado por el vacío; un espacio lleno de memoria, historias, vidas, y ahora solo queda la huella. ¿Qué historias tienen como memoria estos lugares y las personas que vivieron allí? Quizás una memoria en ruinas que se reconstruye bajo nuevos espacios de memoria, dándoles nuevos significados. ¿Qué historias tienen como memoria estos lugares y las personas que allí vivieron? Quizás una memoria arruinada que se reconstruye bajo nuevos espacios de memoria, dándoles un nuevo significado.
What flows and what stays.Between light and heavy.Between memory and emptiness.Between water and concrete.The mud.Architecture of a memory in ruins,Like colors that resist in the void of what is left;In what remains.Water doesn't build, it shapes.He tries to fit in wherever he goes.The water flows.The memory, the emptiness, the mud,The concrete and the photography remain.They are traces… they are marks.Man builds the future architecture of destruction,Resistance architecture.New perceptions of space are takenAnd new limits are imposed,This time by nature, instead of the hands of man.Palmares. A city destroyed by water.In November 2010, the city of Palmares, located in the Zona da Mata Sul of Pernambuco, was recovering from one of the biggest floods in the state's history. The large volume of rain caused the Una river that passes through the city to overflow and took away the homes, lives and businesses of many people; The city was one of the hardest hit, and seeing everything destroyed by the most fluid of nature's elements was impressive. The name of the city, which sounds familiar to many, is a tribute to Quilombo dos Palmares, a place of historical resistance, led by Zumbi dos Palmares , and which was located around the city that later gained its name. A place of resistance, now occupied by emptiness; a space full of memory, stories, lives, and now only the trace remains. What stories do these places and the people who lived there have as memories? Perhaps a memory in ruins that is rebuilt under new memory spaces, giving new meaning. What stories do these places and the people who lived there have as memories? Perhaps a ruined memory that is rebuilt under new memory spaces, giving them new meaning.