Umas das manifestações culturais mais populares que acontecem no Estado de Pernambuco são os Maracatus, que tem seus primeiros registros desde o século XVIII, e dialogam com as raizes Afroindigenas, presente na herança histórico cultural do lugar; São dois tipos de Maracatus que existem em Pernambuco, os de Baque Solto e os de Baque Virado; Os de Baque Solto, conhecido como Maracatu Rural, é feito geralmente por pessoas da região da Zona da Mata do Estado, como Nazaré da Mata; São pessoas que trabalham pesado com o manejo da cana de açúcar sob o sol quente, e quando chegam em casa, ainda cortam, costuram e bordam com milhares de paetês e miçangas suas próprias roupas, pra brincar Maracatu. Dentro da brincadeira existe uma parte de mistério, os Maracatus tem a forte presença das religiões de matrizes Afroindigenas como a Jurema Sagrada e o Candomblé dentro das suas práticas de proteção para saída do Maracatu. A Jurema Sagrada, uma religiosidade que vem da pajelança e do catimbó, era praticada pelos primeiros habitantes, os povos indigenas, que tem uma relação com o Maracatu de Baque Solto, com seus mestres e mestras, caboclos e encantados; já no Candomblé, religião que vem da junção de diferentes cultos aos orixás pelos povos africanos, dialogam com o maracatu de baque virado que é regido por um ou mais orixás; inclusive sonoramente, os maracatus lembram a musicalidade de seus povos originários. O cortejo do Maracatu rural é realizado com personagens como Reis e Rainhas, Príncipes e Princesas, Valetes e Damas de passo, Arreimá, Mateus e Catirina, Catita, Índias, Yabás, Luminista, Sombrinha, Banderista, Símbolo e Caboclos de lança. Cada um deles tem seu figurino e um papel a desempenhar durante o desfile. Além do Rei e da Rainha, o Caboclo de Lança é uma das principais figuras que compõe o Maracatu de Baque Solto.
Essa série foi realizada durante o período de carnaval na cidade de Olinda, no Encontro de Maracatus de Baque Solto e Baque Virado que acontece anualmente no bairro de cidade Tabajara em Olinda.
Esse trabalho dialoga com outros dois, o “ALVORADA” e “QUANTAS MÃOS FAZEM UM MARACATU?”, que formam uma tríade sobre o Maracatu. A primeira série é ‘MARACATU’, que traz retratos dos brincantes durante um encontro que acontece anualmente no carnaval de Olinda, um momento onde vemos os personagens num cortejo colorido, cheio de paetês e muito brilho durante a apresentação. A segunda é “Alvorada” que fala sobre uma sambada de maracatu, que foi feita em comemoração à uma recomendação da justiça, deferida a favor dos maracatuzeiros, sobre o toque de recolher que era dado pela polícia por 3 anos, proibindo os brincantes de raiarem o dia, que é uma tradição. E a terceira série é “Quantas mãos fazem um maracatu?” que fala do maracatu no começo, de dar forma, de um pano simples antes de todo o brilho, de fazer a roupa de um dos personagens mais emblemáticos do Maracatu, o Caboclo de Lança.
Una de las manifestaciones culturales más populares que ocurren en el Estado de Pernambuco son los Maracatus, que tienen sus primeros registros desde el siglo XVIII, y dialogan con las raíces afroindígenas, presentes en el patrimonio cultural histórico del lugar; Hay dos tipos de Maracatus que existen en Pernambuco, Baque Solto y Baque Virado; El Baque Solto, conocido como Maracatu Rural, es elaborado generalmente por gente de la Zona da Mata del Estado, como Nazaré da Mata; Son personas que trabajan duro cultivando caña de azúcar bajo el sol abrasador, y cuando llegan a casa, todavía cortan, cosen y bordan su propia ropa con miles de lentejuelas y cuentas, para jugar al Maracatu. Dentro del juego hay una parte de misterio, los Maracatus tienen la fuerte presencia de religiones afroindígenas como la Jurema Sagrada y el Candomblé dentro de sus prácticas protectoras para la salida de Maracatu. La Jurema Sagrada, religiosidad que proviene de pajelança y catimbó, fue practicada por los primeros habitantes, los indígenas, quienes tienen relación con el Maracatu de Baque Solto, con sus maestros, caboclos y encantados; En el Candomblé, religión que proviene de la combinación de diferentes cultos a los orixás por parte de los pueblos africanos, dialogan con el maracatu de baque virado que se rige por uno o más orixás; Incluso en términos sonoros, los maracatus recuerdan la musicalidad de sus pueblos originarios. La procesión rural de Maracatu se realiza con personajes como Reyes y Reinas, Príncipes y Princesas, Jotas y Madrastras, Arreimá, Mateus y Catirina, Catita, Indias, Yabás, Luminista, Sombrinha, Banderista, Símbolo y Caboclos de lanza. Cada uno de ellos tiene su propio disfraz y un papel que desempeñar durante el desfile. Además del Rey y la Reina, Caboclo de Lance es una de las principales figuras que componen el Maracatu de Baque Solto.<br>Esta serie se realizó durante el período de carnaval en la ciudad de Olinda, en el Encontro de Maracatus de Baque Solto y Baque Virado que se realiza anualmente en el barrio de la ciudad de Tabajara en Olinda.<br>Esta obra dialoga con otras dos, “ALVORADA” y “QUANTAS MÃOS FEZEM UM MARACATU?”, que forman una tríada sobre Maracatu. La primera serie es 'MARACATU', que presenta retratos de los participantes durante un encuentro que se realiza anualmente en el carnaval de Olinda, momento donde vemos a los personajes en una procesión colorida, llena de lentejuelas y mucho brillo durante la actuación. El segundo es “Alvorada” que habla de una sambada maracatu, que se hizo en celebración de una recomendación de la justicia, concedida a favor de los maracatuzeiros, sobre el toque de queda impuesto por la policía durante 3 años, prohibiendo a los jugadores ir. el día, lo cual es una tradición. Y la tercera serie es “¿Cuántas manos forman un maracatu?” que habla de maracatu al principio, de darle forma, de una simple tela antes de todo el brillo, de confeccionar la ropa de uno de los personajes más emblemáticos de Maracatu, Caboclo de Lance.
One of the most popular cultural manifestations that take place in the State of Pernambuco are the Maracatus, which have their first records since the 18th century, and dialogue with Afro-indigenous roots, present in the historical cultural heritage of the place; There are two types of Maracatus that exist in Pernambuco, Baque Solto and Baque Virado; Baque Solto, known as Maracatu Rural, is generally made by people from the Zona da Mata region of the State, such as Nazaré da Mata; These are people who work hard managing sugar cane under the hot sun, and when they get home, they still cut, sew and embroider their own clothes with thousands of sequins and beads, to play Maracatu. Within the game there is a part of mystery, the Maracatus have the strong presence of Afro-indigenous religions such as Jurema Sagrada and Candomblé within their protective practices for leaving Maracatu. Jurema Sagrada, a religiosity that comes from pajelança and catimbó, was practiced by the first inhabitants, the indigenous people, who have a relationship with the Maracatu de Baque Solto, with their masters, caboclos and enchanted people; In Candomblé, a religion that comes from the combination of different cults of the orixás by African peoples, they dialogue with the maracatu de baque virado which is governed by one or more orixás; Even in terms of sound, the maracatus recall the musicality of their original peoples. The rural Maracatu procession is carried out with characters such as Kings and Queens, Princes and Princesses, Jacks and Step Ladies, Arreimá, Mateus and Catirina, Catita, Indias, Yabás, Luminista, Sombrinha, Banderista, Símbolo and Caboclos de lance. Each of them has their own costume and a role to play during the parade. In addition to the King and Queen, Caboclo de Lance is one of the main figures that make up the Maracatu de Baque Solto.<br>This series was carried out during the carnival period in the city of Olinda, at the Encontro de Maracatus de Baque Solto and Baque Virado that takes place annually in the neighborhood of Tabajara city in Olinda.<br>This work dialogues with two others, “ALVORADA” and “QUANTAS MÃOS FEZEM UM MARACATU?”, which form a triad about Maracatu. The first series is 'MARACATU', which features portraits of the participants during a meeting that takes place annually at the Olinda carnival, a moment where we see the characters in a colorful procession, full of sequins and lots of glitter during the performance. The second is “Alvorada” which talks about a maracatu sambada, which was made in celebration of a recommendation from the courts, granted in favor of the maracatuzeiros, about the curfew that was given by the police for 3 years, prohibiting the players from going out. the day, which is a tradition. And the third series is “How many hands make a maracatu?” which talks about maracatu at the beginning, of giving shape, of a simple cloth before all the glitter, of making the clothes of one of the most emblematic characters of Maracatu, Caboclo de Lance.