Um pouco sobre o que ando fazendo, experimentos, histórias das séries, exposições, vida acadêmica e claro, um pouquinho sobre mim.  

Em março de 2019, estava com a Exposição Coletiva Resistência Vagalume, com a série “ Quantas Mãos Fazem um Maracatu?”, no Museu Murillo La Greca, em Recife, quando saiu o resultado da convocatória do Festival Floripa na Foto, anunciando os selecionados pra exposição “Vestiremos as Cores que Quisermos”.

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Em 2018 iniciei um curso de fotografia pra desenvolver meus trabalhos que era oferecido pela Escola Livre de Imagem, que foi conduzido pelos queridos Mateus Sá, Eduardo Queiroga e Dani Bracchi no Museu Murilo La Greca por quase 1 ano, com encontros semanais. Na turma haviam algumas carinhas conhecidas tanto de fotógrafos, quanto de amigos, e outras pessoas que no decorrer desse período se tornaram companheiros do nosso coletivo não coletivo Vagalumes.

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Quando cheguei em Olinda, quis continuar minha vida acadêmica e decidi fazer pós-graduação em Fotografia e Imagem no mesmo ano, porém a turma não fechou imediatamente e só foi possível no ano seguinte; O curso durou por volta de ...

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Ir pra um show que a gente gosta é sempre se conectar com quem canta, que parece que sentimos o mesmo de quem escreveu. Quando estou diante do palco, é como se as vezes aquela cena tivesse acontecendo em camera lenta, com suas inúmeras luzes coloridas só pra mim. Então mergulho na vibração dos músicos, da música, de mim, do que sinto, do que vejo, e presto atenção, até um ponto que faço o click e a partir dali meu olho, minha cabeça, meu corpo e minha camera entram num outro plano que vejo tudo que acontece diante de mim, como magia.

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Sou no tempo do VHS, onde vivíamos em videolocadoras pra alugar filmes no final de semana e devolver na segunda, e fazíamos de tudo pra evitar a multa de atraso, já que era metade do preço. Tinha uma tv com gravador de VHS embutido, e vivia gravando clips na Manchete. E desse tempo paleozóico pra cá, a tecnologia permite que possamos escolher o filme ou série que quisermos, deitadinho na cama ou enquanto trabalho, viajo,almoço … Então resolvi escrever despretenciosamente sobre o que acho de algumas séries e filmes da Netflix que assisti, e como nem conclui o primeiro periodo da faculdade de cinema, não sei se preciso de autorização pra isso …E pra não estrear com esse texto, sem falar de alguma coisa pra assistir, vou falar um pouco sobre.

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Bom, essa é uma série é uma das que mais trabalhei muito encima, desde revistar o material que foi captado em 2015, à fazer leitura de portfólio, curso, meses de trabalho intenso de experimentação e discussões coletivas sobre o material, até ganhar corpo, e ser feita a primeira expo do trabalho em 2018.

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O ano de 2015 foi um momento que sem perceber, estava muito envolvida com a cultura pernambucana, e só no primeiro semestre tinha fotografado três eventos que tinham o Maracatu como tema central.

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No Estado de Pernambuco, nordeste brasileiro, é comum vermos apresentações de Maracatus e a reprodução de suas imagens estamparem as cidades e o imaginário coletivo pernambucano;

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O transbordamento do Rio Una com a alta das chuvas, deixou a cidade em estado de calamidade pública. Poucos meses depois desse período fatídico, a expedição com fotógrafos e outros artistas chega a cidade de Palmares. Uma parte do pessoal montava em praça pública uma exposição do Ricardo Peixoto, Diabolin fazia apresentações circenses e o fotojornalista consagrado Evandro Teixeira caminhava com o grupo de fotógrafos.

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Esse é o primeiro texto que falo sobre essa série, e também a primeira série que realizei. E é Interessante pensar sobre isso, e revisar esse lugar, porque quando olho pra trás e penso como ela começou, é ao mesmo tempo, olhar pro começo da minha jornada.

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É comum ver em Olinda alguns grupos reunidos jogando capoeira, seja no Alto da Sé, na praia... mas quando fui pra Barcelona, não imaginei ver, ainda mais durante a primeira caminhada para Iemanjá na cidade Catalã. Era como estar em casa. Já tinha o projeto Veste Branco em andamento, e fotografei as rodas de capoeira porque faziam parte daquele cortejo, que em alguns momento era parado pra algumas pessoas de grupos de capoeira formado por brasileiros e espanhóis da cidade. Quando voltei e olhei as imagens com calma, algumas era meio abstratas, os corpos pareciam amórficos, e quis experimentar mais dessa outra forma de ver o corpo. Seja ele múltiplo, ou descontruído, cortado, recriado. Então gostaria de compartilhar algumas dessas imagens, e seus desdobramentos.

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Fiz Faculdade de Fotografia em 2007, na Universidade de Caxias do Sul/RS. Se eu conhecia alguém naquela cidade? não. Conhecia alguém no Rio Grande do Sul? não. Conhecia alguém na região sul do país? não. Mas tinha o Orkut, e em uma comunidade especifica do curso, mandei mensagens pra alguns alunos e professores, pedindo informações, opniões sobre o curso e coisas assim.

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